Cientistas desenvolvem periférico capaz de transmitir ao jogador os cheiros das coisas
Eu, que já evito as séries Resident Evil e Silent Hill puramente por ser medroso, não me arrisco mais. Além do realismo visual que os games mais atuais e avançados proporcionam, segundo cientistas da Universidade de Birmingham, na Inglaterra, agora já é possível a reprodução de sensações odoríferas, ou seja, os jogos poderão ter cheiro... No caso de Resident Evil, cheiro de cadáver e coisas assim. Uia!
Mas frescuras minhas à parte, a verdade é que a idéia de cheiro nos jogos é demais. Pode contribuir, aliás, para o surgimento novos gêneros. Imagine as possibilidades de diversão para deficientes visuais (!). Por meio do odor, podem ser devenvolvidos modos diferentes d interação e haveria um aumento na imersão na partida – os ambientes virtuais passariam mais realismo.
Os cientistas de Birmingham, liderados pelo pesquisador Robert J. Stone, que estuda as vantagens da aplicação de games e simuladores em treinamentos militares, revelaram o sucesso nos testes realizados. Mas disseram tratar-se de um equipamento sofisticado e de uso do Ministério da Defesa britânico. Esses testes foram realizados em jogos que utilizam as tecnologias de Half Life e Far Cry e os soldados conseguiram identificar cheiros de produtos químicos e de projéteis de bala.
Após três anos de estudos, a máquina está pronta. Mas não há previsão para sua comercialização.
Robert J. Stone, líder do projeto
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