Para executivo da Electronic Arts, proprietária da série de jogo musical Rock Band, a comercialização de periféricos ainda não tem fórmula
Frank Gibeau, presidente do grupo Electronic Arts, que detém a franquia de jogo musical Rock Band, deu entrevista ao site GamesIndustry em que o assunto principal foi o futuro desse estilo de jogar. Segundo Gibeau, o mercado de periféricos (teclados, guitarras, baterias, instrumentos em geral) ainda é obscuro, pois não há modelos de negócios bem definidos para essa comercialização.
Nos últimos meses, as duas principais franquias de jogos musicais, Guitar Hero e Rock Band, sofreram enormes quedas em seu faturamento. Enquanto as vendas os jogos principais, tais como Guitar Hero 4 e Rock Band 2 continuam razoáveis, as vendas dos pacotes de músicas despencaram. Uma saída para balancear as contas têm sido os lançamentos de títulos autorais, de uma só banda, como Guitar Hero Metallica. Em setembro, aliás, chegará ao mercado The Beatles: Rock Band que, segundo mídia especializada, pode ser o maior lançamento da categoria.
Gibeau acredita que o sobe e desce do faturamento deve-se à diversidade dos periféricos musicais. Hoje há muitos fabricantes de acessórios e uma variedade cada vez mais ampla de instrumentos. Gibeau atenta-se ao preço dos produtos, dizendo que há aqueles que custam "125, 115, 99 dólares, como se houvesse várias categorias de preço no mercado." Mas o executivo tem dúvidas sobre isso, tanto que vê a companhia (EA) focada em um só segmento — o de produtos chamados "premium", que são mais caros, mas de melhor qualidade.
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