Protesto de fãs de videogame contra recrutamento do exército dos Estados Unidos termina em prisão
Anteontem, cerca de 100 jogadores de videogames realizaram marcha pacífica contra a nova forma que o Exército dos Estados Unidos está usando para recrutar os jovens.
Esses 100 gamers faziam parte de um grupo maior, com 300 pessoas, entre as quais estavam veteranos de guerra, familiares de militares, líderes religiosos, pacifistas e outros anônimos que resolveram abraçar a causa defendida pela Common Dreams, organização não-governamental (ONG) que se declara contrária ao U.S. Army Experience, um programa do governo que, por meio de jogos virtuais, estimula o recrutamento de jovens para as Forças Armadas do país.
A Common Dreams e os jogadores acusam o exército estadunidense "de enganar os jovens, iludindo as pessoas sobre a vida e as obrigações dos militares, e banalizando a guerra (omitindo as conseqüências dos confrontos reais)", explicam em nota oficial.
O protesto seguiu pelas ruas da Filadélfia, nos Estados Unidos. A marcha passou por shoppings locais e terminou em frente a uma estação de recrutamento, “que dispunha de computadores e videogames de última geração para abordar os potenciais recrutas”, informaram os jornalistas do site GamePolitics, que cobriram o evento e inclusive usaram o Twitter para relatar os acontecimentos em tempo real.
Ao final do protesto (que foi pacífico), a polícia local havia realizado sete prisões. As pessoas presas usavam máscaras do personagem Shyguy, da série Super Mario Bros.
Coberta completa (em inglês) do GamePolitics
Leia a matéria Covering a Video Game Protest March via Twitter.
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